Os militares não podem governar, assim como os civis não podem ir para a guerra. A Constituição define claramente os papéis de cada um.
No governo de Bolsonaro, a militarização foi intensa, revelando seu desejo por um golpe desde o início.
Para alguns militares, bastava retornar ao poder por vias democráticas, sem recorrer às armas como em 1964.
No entanto, a influência dos militares sobre Bolsonaro foi o oposto do esperado, com o presidente controlando seus antigos colegas de farda.
O governo Bolsonaro revelou a incapacidade dos militares em cargos-chave, como Pazuello, Braga Netto e Ramos.
Alguns militares estão sendo investigados e enfrentarão julgamento, enquanto o clima nas Forças Armadas é tenso.
Há desconforto com a atuação do ministro Alexandre de Moraes, alimentando a revolta de alguns militares golpistas.
A insatisfação resultou em atos de rebeldia e descontentamento na caserna diante das mudanças propostas nas despesas das Forças Armadas.
Faltam aos militares uma guerra para combater e a obediência às normas democráticas.
Uma guerra não é desejável, sendo a submissão às regras democráticas o esperado desde a proclamação da República.
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