A Prefeitura de São Paulo informou hoje que irá iniciar o processo de rescisão dos contratos com as empresas de ônibus Transwolff e UpBus, após suspeitas de associação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As companhias terão 15 dias para se manifestar, garantindo o direito à defesa, enquanto a prestação do serviço de transporte público à população continuará sem interrupções.
Desde abril deste ano, a Transwolff e a UpBus estão sob intervenção devido a investigações sobre lavagem de dinheiro ligada ao crime organizado no transporte público da capital. A decisão de rescindir o contrato foi tomada em reunião realizada nesta segunda-feira pela Prefeitura, mas ainda não há definição sobre um novo processo de licitação, aguardando resposta das empresas.
Além disso, a administração municipal detectou irregularidades financeiras e operacionais, além da necessidade de melhorias na infraestrutura e manutenção dos veículos durante fiscalizações realizadas nas empresas.
O presidente afastado da UpBus, Ubiratan Antonio da Cunha, foi preso na última sexta-feira por descumprir medidas cautelares. Os desdobramentos desse caso devem continuar sendo acompanhados de perto.
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