A candidatura de Otoni de Paula à presidência da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) tem gerado resistência de uma ala bolsonarista da bancada, que questiona sua postura independente. Otoni, conhecido no segmento evangélico, tem priorizado os interesses da FPE em vez de se alinhar com partidos ou ideologias, desagradando parlamentares ligados ao bolsonarismo.
Os críticos temem que sua liderança possa enfraquecer a postura crítica da bancada em relação ao governo federal, enquanto Otoni e seus aliados acreditam que a independência é crucial para fortalecer a atuação da FPE em questões nacionais.
Apesar das críticas, Otoni conta com o apoio de parlamentares que valorizam uma liderança flexível, capaz de dialogar com diferentes setores do Congresso. Para eles, a independência de Otoni é essencial para manter a relevância da bancada em um cenário político polarizado.
A eleição, adiada para fevereiro de 2025 devido a divergências internas, representa um momento crucial para a FPE. Otoni representa uma proposta de renovação que busca manter os valores cristãos como prioridade, sem se subordinar ao bolsonarismo.
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