A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um esquema de R$ 4,2 bilhões em emendas bloqueadas pelo STF, após suspeitas levantadas por quatro parlamentares. Cleitinho Azevedo, Adriana Ventura, Jos&e Rocha e Glauber Braga foram mencionados pela PF na abertura da investigação.
O bloqueio das emendas foi ordenado pelo ministro Flávio Dino, relator de um processo que busca mais transparência nas transferências feitas pelo Congresso. A PF vai apurar possíveis práticas criminosas na destinação de emendas parlamentares, com base nas informações dos políticos mencionados. O valor a ser investigado é de R$ 4.200.000.000,00.
José Rocha e Adriana Ventura declararam que parlamentares das comissões temáticas não estavam envolvidos na escolha das emendas apesar de um documento com mais de 5 mil emendas ter sido apresentado, mesmo com as reuniões dos colegiados suspensas na última semana de votação. Glauber Braga entrou com um mandado de segurança no STF, alegando descumprimento do rito legal e falta de transparência nas destinações de recursos.
Senador Cleitinho sugeriu a criação de uma CPMI das emendas parlamentares para trazer mais transparência e combater possíveis desvios de dinheiro público. Lideranças do centro político consideraram a ação de Dino como uma nova ofensiva contra o Congresso em um momento estratégico.
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