A Justiça Federal concedeu habeas corpus ao capitão da Polícia Militar de São Paulo Diego Costa Cangerana, ex-segurança do governador Tarcísio de Freitas. Ele havia sido preso pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O militar retornou ao serviço ativo da PM após ser afastado de suas funções. Cangerana atuou por mais de 12 anos na Casa Militar do governo paulista, sendo chefe da Divisão de Segurança de Dignitários do Departamento de Segurança Institucional durante o mandato de Tarcísio.
Ele acompanhou o governador em diversas agendas oficiais, tanto no Brasil quanto no exterior, e atualmente está lotado no 13º Batalhão da Polícia Militar. O capitão também esteve presente em viagens internacionais, como em Portugal e em compromissos em Brasília.
Cangerana foi preso no âmbito da Operação Tai-Pen, que investigou o envolvimento de empresas de tecnologia e informações financeiras, chamadas fintechs, com o PCC. Ele é apontado como um dos articuladores do esquema de lavagem de dinheiro, movimentando quantias milionárias ligadas ao tráfico de drogas.
Após a prisão do ex-segurança, o governador Tarcísio afirmou que ele será punido caso sua participação no esquema seja comprovada. O retorno de Cangerana à Polícia Militar gerou polêmica e levantou questionamentos sobre sua conduta e envolvimento com organizações criminosas.
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