Um pastor evangélico, uma ex-vice-prefeita e uma vereadora reeleita são suspeitos de envolvimento no assassinato do prefeito de João Dias, no Rio Grande do Norte. O pastor, de 27 anos, foi preso, mas as mulheres tiveram a prisão decretada e estão foragidas. O crime ocorreu durante a campanha eleitoral, em agosto, vitimando o prefeito e seu pai. A polícia cumpriu mandados de prisão e busca em várias cidades, incluindo João Dias, onde o crime aconteceu.
Segundo o delegado Alex Wagner, o pastor preso era responsável pela logística do crime. O prefeito eleito em 2020 renunciou ao cargo em 2021 por supostas ameaças, o que gerou conflitos na cidade. A ex-vice assumiu, mas a Justiça determinou o retorno do prefeito em 2022. A disputa política se intensificou, culminando no crime durante as eleições de 2024.
A violência política tem crescido no Brasil, com uma média de dois casos por dia em 2024, de acordo com organizações de direitos humanos. O caso em João Dias é um reflexo desse cenário preocupante, que envolveu até mesmo a morte de familiares das suspeitas em confrontos policiais em outro estado. O fato de a viúva do prefeito ter assumido o posto após sua morte também contribuiu para a tensão na cidade.
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