Aos 100 anos, a morte de um estadista norte-americano
A história dos Estados Unidos nas últimas décadas tem sido complexa. Em 1977, James Earl Carter Jr. assumiu a presidência em um momento de grandes desafios internos e externos para o país. Carter, conhecido como Jimmy, teve uma trajetória marcada pela simplicidade e pelo serviço público.
Nascido na Geórgia, Carter cresceu em uma fazenda e sempre teve um forte vínculo com a agricultura. Antes de entrar para a política, serviu na Marinha dos EUA, atuando como engenheiro nuclear. Sua carreira política começou como membro da assembleia estadual e culminou na presidência, quando sucedeu Richard Nixon e Gerald Ford.
Como presidente, Carter focou em expandir os direitos das mulheres e das minorias étnicas, além de promover a preservação ambiental. Ele também teve destaque na política externa, mediando um acordo de paz entre Egito e Israel, mas enfrentou desafios com a Revolução Iraniana, que abalou sua popularidade.
Após deixar a Casa Branca, Carter continuou seu trabalho em prol de causas democráticas e humanitárias, fundando o Carter Center e recebendo o Prêmio Nobel da Paz em 2002. Mesmo com idade avançada, dedicou-se a programas de assistência social, construindo moradias para famílias carentes em todo o mundo.
Aos 100 anos, Jimmy Carter se tornou o ex-presidente mais longevo da história dos EUA, deixando um legado importante tanto em seu país quanto no cenário internacional. Suas ações, muitas vezes esquecidas, marcaram uma era de transformações nos Estados Unidos e no mundo.
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