A defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, investigado por suposta tentativa de golpe, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconsidere a suspensão integral de seu direito a visitas. A irmã dele, Dhebora Bezerra de Azevedo, tentou entrar com um fone de ouvido escondido em uma caixa de panetone. A mulher foi impedida de visitar o irmão, que está preso desde novembro nas instalações do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília.
Os advogados de Azevedo alegaram que a suspensão das visitas foi baseada em um ato praticado exclusivamente por sua irmã e pediram que a punição seja direcionada apenas a ela, permitindo que outros familiares visitem o militar. Dhebora Bezerra de Azevedo levou os equipamentos eletrônicos escondidos na caixa de panetone sem o conhecimento do tenente-coronel.
Após a tentativa frustrada de entrada dos objetos, a visita de Dhebora ao tenente-coronel foi suspensa pelo Comando Militar e, posteriormente, Moraes também suspendeu o direito de visita ao militar mesmo por outros familiares. Agora, a defesa recorre da decisão para que apenas Dhebora seja punida e não o tenente-coronel.
A investigação contra Rodrigo Bezerra de Azevedo é referente a um suposto plano para assassinar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro Alexandre de Moraes. O militar negou qualquer envolvimento e comprovou estar em outro local no momento das mensagens trocadas sobre o plano. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e gerou a Operação Contragolpe.
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