Centenas de sul-coreanos protestam neste domingo (5) pedindo a prisão do presidente deposto Yoon Suk-yeol, que sofreu impeachment por sua tentativa fracassada de impor a lei marcial. A ordem de prisão contra Yoon deve expirar na segunda-feira (6). Uma tentativa anterior de prisão na sexta-feira (3) foi interrompida após um impasse entre as autoridades e o serviço de segurança presidencial.
Yoon mergulhou o país em caos político no dia 3 de dezembro, ao tentar impor a lei marcial, desde então permanece escondido em sua residência presidencial, protegido por centenas de agentes de segurança. Ele enfrenta acusações de insurreição, um crime que não é protegido pela imunidade presidencial e pode resultar em prisão ou pena de morte. Se for preso, será o primeiro presidente sul-coreano em exercício a enfrentar essa situação.
O Partido Democrata pede o fim dos serviços de segurança que protegem Yoon, argumentando que violam a constituição. O Gabinete de Investigação da Corrupção instou o vice-primeiro-ministro a ordenar a cooperação do serviço de segurança, mas relatórios indicam que Yoon ignorou objeções ao impor a lei marcial.
O Tribunal Constitucional iniciará o julgamento do impeachment de Yoon em 14 de janeiro, mesmo com sua ausência. O tribunal tem até 180 dias para confirmar ou reverter o impeachment.
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