Não há possibilidade de aumento do IOF para conter saída de dólares, afirma Haddad. A moeda atingiu R$ 6,09, mas o ministro da Fazenda descartou a medida, que poderia estabilizar a alta do dólar. A alíquota já foi reduzida em 2025, e Haddad destaca que não há intenção de mudar o regime cambial no Brasil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, refutou, nesta segunda-feira (6/1), a hipótese de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a saída de dólares. Diante da cotação de R$ 6,09, Haddad negou qualquer intenção de aumentar a alíquota, medida que poderia frear a valorização do dólar em relação ao real, tranquilizando o mercado financeiro. Ele ressaltou que essa possibilidade não está em discussão pelo governo. Recentemente, a alíquota do IOF foi reduzida e agora varia de 0,38% a 1,1% para transferências internacionais. Haddad também comentou sobre a oscilação do dólar, citando que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deu declarações amenizando propostas feitas durante a campanha, o que naturalmente contribui para a estabilização da moeda. O ministro reforçou que não há intenção de alterar o regime cambial no Brasil e que a equipe econômica do governo trabalha para fortalecer a base fiscal do país. Em uma reunião com o presidente Lula, decidiram que a votação do Orçamento de 2025 é a prioridade do governo para este ano.
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