Conflito entre guarda e servidor resulta na morte do secretário-adjunto de segurança em Osasco. Guarda-civil municipal é preso após tiroteio na Prefeitura. Vítima era Adilson Custódio Moreira, atingido pelos disparos durante reunião. Guarda se rende após negociação com o Grupo de Operações Táticas Especiais.
O guarda-civil municipal Henrique Marival de Sousa foi detido na segunda-feira à noite após iniciar um tiroteio dentro da Prefeitura de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Ele se rendeu depois que o prédio foi interditado por horas. Mais tarde, a Polícia Militar confirmou a morte do secretário-adjunto de segurança, Adilson Custódio Moreira, baleado.
De acordo com relatos de funcionários da Prefeitura, o suspeito e a vítima tinham desavenças, e o confronto começou durante uma reunião de rotina da equipe de segurança da cidade, com líderes da Guarda Civil Metropolitana e da segurança pública presentes.
O secretário-adjunto teria convidado interessados para uma conversa particular ao final da reunião, e Henrique Marival foi o último a entrar na sala fechada, de onde se ouviram tiros. O atirador era guarda-civil de Osasco desde 2015. Testemunhas disseram que Henrique foi removido de seu cargo na Prefeitura naquele dia e transferido para outra função.
Os corredores foram interditados após o incidente, e as polícias Civil, Militar e Guarda Civil cercaram o local para realizar investigações. Os funcionários foram orientados a deixar o prédio. Guardas ficaram isolados em uma sala, e negociadores do Grupo de Operações Táticas Especiais iniciaram conversas com o suspeito, que se entregou após duas horas de negociações, enquanto Adilson já havia falecido. O atirador foi levado à delegacia para prestar depoimento.
A Secretaria de Segurança Pública lamentou a morte do secretário-adjunto e informou que o autor dos disparos será ouvido e indiciado na delegacia da cidade. Perícias foram solicitadas para investigação mais aprofundada.
Comentários Facebook