Resumo: Quatro deputados federais deixaram o PL em meio a pressões internas para alinhamento com a agenda bolsonarista. Integrantes apontam que o partido se radicalizou após a filiação de Bolsonaro. As saídas foram motivadas por discordância de posicionamentos e pressões, levando à diminuição da bancada do PL na Câmara.
Em 2024, o PL enfrenta dissidências internas com a saída de quatro deputados federais devido à pressão para se alinhar à agenda bolsonarista. Após a filiação de Jair Bolsonaro e seus aliados em 2021, o partido “pérolas” perdeu parlamentares e adotou uma postura mais radical de direita, causando descontentamento em parte da legenda.
O deputado Samuel Viana relata que a pressão da ala mais radical do partido o levou a deixar a sigla, em 2023. Segundo ele, a imposição de votar contra propostas de esquerda gerou conflitos internos, levando-o a sair em busca de um perfil mais moderado em outro partido.
Outros deputados como Yuri do Paredão, Luciano Vieira e Junior Mano também deixaram o PL, cada um por motivos diferentes, como apoiar candidatos de outras legendas ou discordâncias ideológicas. O partido defende que as saídas não estão ligadas ao alinhamento bolsonarista, mas sim a questões regionais ou pessoais.
O PL, historicamente ligado a governos do PT e integrante do centrão, passou por transformações após a chegada de Bolsonaro, tornando-se um grande partido. As disputas internas em relação à orientação política e alinhamento ideológico têm impactado a configuração e a representação do partido no cenário político atual.
Chamado à Ação: Fique por dentro das movimentações políticas e dos bastidores partidários para compreender melhor o cenário político atual e suas influências nas decisões governamentais.
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