MST: Investigação da polícia aponta que ataque a tiros não teve ligação com o movimento
São Paulo – Delegado responsável pela investigação do ataque a tiros em um assentamento do MST em Tremembé, São Paulo, esclarece que o crime não foi motivado pelo movimento. O tiroteio ocorreu devido a desentendimentos internos, não relacionados à luta pela terra.
O delegado Marcos Ricardo Parra explicou que os tiros surgiram de um conflito durante a negociação de um lote no assentamento. O episódio foi uma desavença interna, sem intenção de apropriação, mas sim um desacordo não controlado dentro da organização do local.
O suspeito Antonio Martins dos Santos Filho, apelidado de “Nero do Piseiro”, foi preso e confessou o crime, colaborando com a identificação de outros envolvidos. A polícia já identificou mais participantes e continua investigando o caso.
Detalhes do ocorrido:
- O ataque ocorreu durante a noite, com invasão armada ao assentamento, resultando em duas mortes e seis feridos, incluindo crianças e idosos.
- As vítimas fatais foram identificadas como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28.
- Dois feridos estão em estado grave, e ministros do governo Lula lamentaram o ocorrido, exigindo punição aos responsáveis.
- Lula expressou solidariedade às vítimas por telefone e prometeu uma visita à região.
- O Ministério da Justiça determinou à Polícia Federal a abertura de investigação para apurar o ataque, enviando uma equipe ao local.
Posicionamento do MST
O MST relatou que o presidente Lula ligou para expressar solidariedade às famílias das vítimas e planeja visitar a região em breve. Ministros também se deslocarão para Tremembé para acompanhar as investigações.
É fundamental acompanhar e apoiar as investigações para garantir justiça e segurança nas comunidades afetadas por episódios de violência como esse.

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