A condenação de um ex-sargento da Força Aérea Brasileira por tráfico internacional de drogas resultou em uma situação inusitada: mesmo após a expulsão e condenação, sua família continua recebendo uma pensão militar de R$ 5 mil mensais. Os valores estão disponíveis no Portal da Transparência. A legislação prevê esse pagamento, conhecido como “morte ficta”, garantindo amparo aos familiares de militares mesmo em casos de crimes graves.
O ex-sargento foi preso em 2019 ao transportar 39kg de cocaína em uma comitiva presidencial. Expulso da Força Aérea em 2022, a família continua recebendo o benefício. Esse caso trouxe à tona debates sobre a manutenção de pensões em situações controversas no âmbito militar, levantando questionamentos sobre a aplicação da lei e suas consequências.
Recentemente, dados revelaram que as Forças Armadas gastaram cerca de R$ 43 milhões em pensões por “morte ficta” somente no ano passado, contemplando mais de 530 beneficiários. Entre os casos, estão parentes de militares envolvidos em crimes graves, gerando polêmica e discussões sobre a adequação e justiça desses pagamentos.
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