Israel denuncia descumprimento de acordo pelo Hamas e impede retorno de civis a Gaza
O governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, declarou que não permitirá que palestinos retornem ao norte da Faixa de Gaza enquanto o grupo terrorista Hamas não libertar a refém Arbel Yehud, considerada viva por Israel. O Hamas, por sua vez, prometeu a libertação de Arbel no próximo sábado (1). Conforme o acordo de cessar-fogo, mulheres civis deveriam ser libertadas antes dos soldados, o que não ocorreu no sábado, quando quatro israelenses sequestradas de uma base militar foram libertadas.
Israel reafirmou o compromisso de liberar 200 prisioneiros palestinos ao longo do dia, em conformidade com o acordo. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o Hamas violou o acordo ao não libertar as mulheres civis primeiramente, como acordado. Houve preocupação com a libertação imediata de Arbel Yehud, Shiri Bibas e seus dois filhos, Ariel e Kfir. O Hamas já havia libertado quatro reféns israelenses, entregues à Cruz Vermelha e que retornaram a Israel, após serem sequestradas durante um ataque terrorista em outubro de 2023, que resultou em mortes e sequestros.
O acordo de cessar-fogo inclui a libertação gradual de reféns e prisioneiros, bem como a retirada parcial das tropas israelenses de Gaza. No entanto, questões específicas da segunda fase do acordo ainda são objeto de negociação, sem garantias escritas de continuidade do cessar-fogo, o que poderia levar Israel a retomar operações militares após o término da primeira etapa.
Um possível acordo futuro envolveria a libertação de mais sequestrados em troca de prisioneiros e retirada integral das forças israelenses de Gaza, seguido da devolução dos corpos dos reféns remanescentes em um plano de reconstrução de Gaza supervisionado internacionalmente.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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