Um acordo celebrado entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) põe fim a uma longa disputa que questionava a legitimidade da presidência da entidade ocupada por Ednaldo Rodrigues. Após o reconhecimento da legalidade da Assembleia Geral Extraordinária da CBF e da eleição de Ednaldo, fica estabelecido que o dirigente permanecerá no cargo de forma definitiva. Antes da eleição, em março de 2022, o Ministério Público do Rio de Janeiro questionou mudanças nas regras internas da CBF, embora um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) tenha sido estabelecido para garantir estabilidade ao processo eleitoral.
Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou a legalidade do TAC e anulou as assembleias da CBF que modificaram o formato da eleição em vigor quando Ednaldo foi eleito, resultando em seu afastamento do cargo. A situação preocupou a Conmebol e a Fifa, que chegaram a nomear um interventor. Contudo, o STF, por meio do ministro Gilmar Mendes, manteve o mandato de Ednaldo e ressaltou a importância de evitar intervenções estatais em questões internas de entidades esportivas, salvo em casos específicos previstos em lei.
Enquanto isso, nos bastidores da CBF, as mudanças continuam, com a aprovação de uma alteração estatutária que permitirá aos presidentes da confederação se reelegerem por até três mandatos consecutivos, em vez de dois, como era previsto anteriormente. Essa medida visa alinhar o estatuto da CBF com padrões de entidades como a Conmebol e a Fifa. Na próxima eleição, diferente de 2017, teremos Ronaldo Fenômeno como candidato, que já articula apoios para sua candidatura, incluindo o tetracampeão Mauro Silva como um de seus vices.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Comentários Facebook