Empregos com carteira assinada fecham 2024 com volume recorde

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O número de empregos com carteira assinada no setor privado atingiu um volume recorde no último trimestre de 2024, alcançando 39,2 milhões de postos de trabalho. Esses dados, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, representando um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas empregadas.

Segundo a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, desde 2022 houve uma expansão anual significativa no número de pessoas empregadas com carteira assinada. Após a queda em 2020 devido à pandemia, a população empregada começou a se recuperar no final de 2021, e esse crescimento se manteve constante em 2022, 2023 e 2024. O aumento não se limitou apenas à recuperação pós-2020, continuando a crescer de forma estável.

Notícias relacionadas:

  • A taxa de desemprego ficou em 6,2% no último trimestre de 2024.
  • O Brasil encerrou 2024 com um saldo positivo de aproximadamente 1,7 milhão de empregos.

Além do aumento de empregos com carteira assinada, houve também um crescimento de 5% no número de empregos sem carteira assinada, totalizando 14,2 milhões de pessoas, mantendo-se próximo ao recorde registrado no terceiro trimestre de 2024. O setor público também apresentou crescimento, com um aumento de 4,5% no ano, totalizando 12,8 milhões de trabalhadores. Os trabalhadores por conta própria (26 milhões) e os domésticos (5,9 milhões) permaneceram estáveis em comparação com o último trimestre de 2023.

A taxa de informalidade ficou em 38,6% da população ocupada, equivalente a 40 milhões de trabalhadores, em comparação com 38,8% no trimestre anterior e 39,1% no mesmo trimestre de 2023.

Emprego

De acordo com a Pnad Contínua, a população ocupada cresceu 2,8% no ano, totalizando 103 milhões de pessoas no quarto trimestre. A pesquisadora do IBGE destaca que durante a pandemia, houve 83 milhões de pessoas ocupadas, e após quatro anos, esse número aumentou em cerca de 20 milhões de pessoas empregadas.

Dentre os setores que registraram aumento de postos de trabalho estão a indústria geral (3,2%), construção (5,6%) e comércio (2,8%). Também apresentaram crescimento as atividades de transporte, armazenagem e correio (5,2%), alojamento e alimentação (4,2%), informação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,7%), e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%).

A taxa de desemprego atingiu 6,2% no último trimestre de 2024, inferior ao trimestre correspondente de 2023 (7,4%). Enquanto isso, a população subutilizada, que engloba desempregados e subempregados, totalizou 17,8 milhões, o menor número desde maio de 2015 (17,7 milhões). Já a população desalentada, que inclui pessoas disponíveis para trabalhar mas que não estão buscando ativamente por diversos motivos, chegou a 3 milhões, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre de 2023.

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