A erupção do Vulcão Vesúvio que devastou Pompeia é um dos eventos mais marcantes da história, ocasionando a morte de milhares de pessoas devido à propagação de rochas, cinzas e fumaça.
Estudos anteriores apontavam que o calor extremo resultante da erupção fazia o sangue ferver e os crânios das vítimas explodirem. Contudo, uma nova pesquisa revelou uma morte ainda mais cruel durante a tragédia.
Temperaturas extremas causaram transformação do cérebro em vidro
Cientistas descobriram que a altíssima temperatura dos materiais expelidos pelo vulcão levou à vitrificação do cérebro de um homem. Pequenos pedaços de vidro formaram-se e aderiram à superfície do crânio da vítima, possibilitando sua análise.
Enquanto normalmente o tecido cerebral tenderia a se transformar em algo semelhante a sabão, num processo conhecido como saponificação, neste caso único, as circunstâncias da morte propiciaram uma vitrificação incomum.

O homem, enterrado sob uma pilha de cinzas vulcânicas dentro do Collegium Augustalium, foi exposto a temperaturas que atingiram incríveis 520ºC, resultando na combustão da gordura e vaporização dos tecidos moles, conforme constatado no estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine.
Erupção prolongada causou devastação
- A erupção do Vesúvio em 79 d.C. lançou uma nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça sobre Pompeia.
- O material atingiu mais de 30 quilômetros de altitude.
- Além disso, o vulcão liberou grandes quantidades de lava, resultando na morte de cerca de 16 mil pessoas.
- A erupção, que se estendeu por 32 horas, entrou para a história como uma das maiores tragédias da humanidade.
Esta descoberta surpreendente reforça o impacto avassalador da erupção do Vesúvio em Pompeia e nas vidas das pessoas afetadas por esse evento catastrófico.
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