A proibição de celulares em escolas marca uma mudança significativa no retorno às aulas na rede pública estadual de São Paulo. Pela primeira vez, os estudantes não poderão utilizar celulares e outros dispositivos eletrônicos durante o período escolar. Tanto a legislação estadual quanto a federal já estão em vigor, com exceções apenas para situações pedagógicas ou para garantir a inclusão de alunos com deficiência. A medida foi aprovada na Assembleia Legislativa com apoio transversal de deputados, refletindo a preocupação com os efeitos do uso excessivo de telas na educação.
A proibição é respaldada por especialistas em educação, que apontam que os dispositivos eletrônicos podem causar distrações em sala de aula e prejudicar a interação social dos alunos, especialmente durante os intervalos. A Secretaria da Educação emitiu diretrizes para as escolas sobre a fiscalização da nova norma, incluindo campanhas de conscientização e diálogo com a comunidade escolar.
Os estudantes devem guardar os celulares em locais inacessíveis durante o período letivo, conforme previsto na lei. Se flagrados utilizando os aparelhos, estes serão apreendidos e o ocorrido registrado. Reincidências acarretam medidas progressivas, incluindo contato com os responsáveis e suporte psicológico aos alunos. O secretário da Educação destaca a importância de garantir que a escola seja um ambiente propício ao aprendizado e à socialização, enfatizando que a tecnologia, embora aliada, pode impactar negativamente a educação quando usada de forma indiscriminada.
Escolas particulares já adotaram a medida, assim como a rede municipal de São Paulo. O secretário municipal da Educação ressalta que será desencorajado o uso de celulares no colégio, mas detalhes sobre as diretrizes de fiscalização nas escolas municipais ainda estão por vir.
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