Sidninho afirma deixar PP por “falsas promessas” e critica aproximação do partido com Jerônimo

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Após sugerir conflitos internos no Partido Progressistas (PP) em Salvador, o vereador Sidney Carlos Mangabeira, conhecido como Sidninho, anunciou sua saída da legenda. Em uma sessão plenária na Câmara, ele apontou que os desentendimentos eram motivados por questões partidárias e por promessas não cumpridas feitas pelo PP aos seus filiados.

“A única certeza que tenho sobre os próximos dois anos é que o PP está de saída da base do governo municipal e não conte comigo. Vou sair do partido, pois faço parte da base do prefeito Bruno Reis”, afirmou Sidninho.

De acordo com informações divulgadas anteriormente pelo Bahia Notícias, os conflitos no Progressistas estariam relacionados à possível migração do partido para a base do governo estadual e à falta de diálogo com Bruno Reis. No entanto, Sidinho negou a segunda hipótese.

“Nos últimos meses, ficou evidente nossa insatisfação partidária. Não houve descontentamento com o prefeito Bruno Reis, que não fez promessas. Não houve inconformidade com a secretaria de governo, que não fez promessas ou acordos. Mas, em relação ao partido, a insatisfação, seja individual ou coletiva, é real”, afirmou o vereador.

“Durante todo o processo eleitoral, fomos enganados com promessas falsas. Agora preciso verificar se serão cumpridas ou se teremos que lutar diariamente dentro do partido”, disse. Ele ainda apontou a relação do PP, liderado por Mario Negromonte Jr., com o governador Jerônimo Rodrigues como principal motivo para o rompimento.

“A insatisfação do vereador Sidninho, do vereador Maurício Trindade e de outros correligionários é unicamente partidária. O PP tem se aproximado de Jerônimo e estou fora desse movimento, que não respeita Salvador, a Câmara Municipal nem os vereadores. Aqueles que mudaram de base para apoiar Jerônimo Rodrigues em 2022, pagaram o preço”, denunciou.

A declaração de Sidninho surge um dia após o presidente municipal do PP, Cacá Leão, afirmar que mantém diálogo com os legisladores, mas advertindo sobre “consequências” para quem contrariar as posições do partido.

“Não podemos controlar as vontades de ninguém, mas sabemos das leis eleitorais vigentes. Quem discordar terá que enfrentar as consequências de suas decisões. Todos são adultos e vacinados. Precisamos dialogar, como fizemos na última terça-feira”, concluiu.

Diante do exposto, a postura firme de Sidninho em sair do PP por discordâncias com a diretoria e por discordar da aproximação do partido com Jerônimo Rodrigues destaca a importância do alinhamento de valores na política e na representatividade dos legisladores em relação aos interesses da população.

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