A OIM, agência da ONU para migrantes, retomou parcialmente suas atividades no Brasil após cortes do governo de Donald Trump. Graças a um remanejamento de verba, a organização conseguiu retomar a Operação Acolhida em Roraima, auxiliando os imigrantes venezuelanos que chegam diariamente.
As ações da OIM nos abrigos, na documentação e regularização migratória, assim como na assistência à interiorização dos imigrantes, estão em pleno funcionamento. O objetivo é garantir uma migração digna e humanizada, beneficiando tanto os migrantes quanto a sociedade receptora.
Após a suspensão temporária dos fundos de assistência humanitária vindos do Escritório de Refugiados e Imigrantes e da Usaid, a OIM teve que recorrer a outras fontes de financiamento para manter suas operações no Brasil. Essa ação também possibilitou que a organização retomasse projetos em países como México, Guatemala, Honduras e Panamá, contribuindo para auxiliar imigrantes a retornarem voluntariamente a seus países de origem.
Enquanto isso, o Brasil continua a receber mais de 400 imigrantes venezuelanos por dia em Pacaraima, cidade na fronteira com a Venezuela, que buscam se estabelecer no país.
Com essas medidas, a OIM reforça seu compromisso em auxiliar e proteger pessoas em movimento, mesmo diante dos desafios enfrentados pela pandemia e mudanças nas políticas de ajuda humanitária.
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