Em um cenário de 12 dias consecutivos de desvalorização, o dólar encerrou o dia valendo R$ 5,77, registrando uma queda expressiva. Essa redução foi impulsionada pela mudança de postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que adiou a aplicação de tarifas sobre produtos do Canadá e do México. Essa decisão teve um impacto direto no mercado cambial, resultando na valorização do real.
DAVI CORRÊA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Apesar do bom desempenho do real em curto prazo, analistas alertam para a fragilidade dos fundamentos econômicos do Brasil.
O real já acumulou uma desvalorização superior a 6% desde o início do ano, no entanto, fatores como o aumento de investimentos estrangeiros e a perspectiva de uma colheita recorde de grãos no Brasil têm contribuído para um ambiente mais otimista em relação à moeda nacional.
Apesar do cenário atual positivo, analistas advertem para a vulnerabilidade dos fundamentos econômicos do Brasil no curto e médio prazo. As incertezas em torno da política fiscal do país são uma preocupação constante, podendo afetar a confiança dos investidores e a estabilidade da moeda. Diante disso, mesmo com a atual valorização, o futuro permanece incerto. Além disso, fatores externos, como os indicadores econômicos dos EUA e a balança comercial brasileira, podem influenciar significativamente a direção do dólar e do real.
A volatilidade do mercado cambial requer atenção, uma vez que mudanças nas condições econômicas globais podem prontamente reverter as tendências atuais. Portanto, é crucial que os investidores estejam atentos aos desenvolvimentos futuros.
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