Os resultados do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) revelam uma mudança significativa na composição dos aprovados, com cerca de um terço sendo pessoas negras, indígenas e com deficiência (PCD). Além disso, candidatos de todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal, conquistaram as 6.640 vagas oferecidas em 21 órgãos da administração pública federal.
Ações Afirmativas e Inclusão
Os dados apontam que a representatividade étnico-racial aumentou, com pessoas autodeclaradas negras passando de 18,8% para 24,5% dos aprovados, e indígenas de 0,46% para 2,29%. Já os aprovados com deficiência alcançaram 6,79%, superando os 2,06% das inscrições confirmadas. A ministra destacou a importância das ações afirmativas para a transformação do serviço público.
Equilíbrio de Gênero
Apesar da predominância masculina com 63% dos aprovados, a presença feminina de 37% representa um avanço. No entanto, o desafio de equilibrar os gêneros persiste, especialmente em áreas como tecnologia, onde predominam homens. A ministra ressaltou a necessidade de ampliar a participação feminina em setores historicamente masculinos.
Diversidade Geográfica e Faixa Etária
Os aprovados são de 908 municípios brasileiros, destacando a descentralização do concurso. A faixa etária concentra-se entre 25 e 40 anos, com 46% dos aprovados entre 25 e 35 anos, reflexo da falta de concursos públicos federais na última década.
Preferências Profissionais
A maioria dos aprovados, 76,8%, obteve vaga em uma das três opções de cargos escolhidas no momento da inscrição. Isso demonstra um compromisso com a futura carreira e satisfação no trabalho, indicando uma estabilidade profissional que tende a perdurar.
A diversidade e a representatividade presentes no CNU refletem um novo momento no serviço público brasileiro, marcado pela inclusão e pela valorização da pluralidade em todas as suas dimensões. Essa transformação reforça o compromisso com uma gestão pública mais equitativa e conectada com a realidade da sociedade.
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