Vídeo: vizinha escapou “por milagre” de não ser baleada por empresário

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Uma vizinha testemunhou por pouco não ser atingida por disparos de arma de fogo em um terrível conflito entre um motorista de ônibus escolar e um empresário, que resultou na trágica morte do condutor.

O que aconteceu

  • Na manhã de quinta (6/2), o empresário Francisco Evaldo de Moura discutiu com o motorista Adriano de Jesus Gomes, 50 anos, e o filho dele, Gabriel Ferreira, 20.
  • Francisco teria ido à casa de Adriano e iniciado uma discussão após ver o carro de Gabriel estacionado em uma área pública. Moradores da quadra relataram que Francisco acreditava ser dono desse espaço.
  • Câmeras registraram o momento da discussão entre os três envolvidos, bem como o tiroteio. Francisco sacou uma arma da cintura e disparou ao menos quatro vezes contra Adriano e Gabriel.
  • Adriano, conhecido como Tio Adriano por conta do trabalho como motorista de ônibus escolar, foi atingido no pescoço e no tórax. Ele não resistiu. Gabriel não foi ferido.
  • Após matar o vizinho, Francisco fugiu em um Chevrolet Ônix prata. Ele era foragido até a última atualização desta matéria. A 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) investiga o caso.

Discussão antiga

O espaço em volta de uma praça pública no Conjunto 20 da Quadra 408 de Samambaia Norte, no Distrito Federal, teria motivado a discussão entre os vizinhos. A desavença entre os vizinhos era antiga, segundo relatos.

Há anos, Francisco costumava “provocar” Adriano sempre que via o carro dele ou de algum familiar da vítima estacionado em frente a essa praça. Outra vizinha do motorista, que não quis se identificar, contou que “no primeiro semestre de 2024”, sem precisar a data, Francisco teria saído de casa por volta das 5h e caminhado até a casa do vizinho para reclamar do barulho do ônibus escolar de Adriano.

Em outra ocasião, Francisco teria começado uma briga com a esposa da vítima, que lavava a área da própria casa.

Outra moradora contou à reportagem que o empresário costumava gritar para que ela parasse de limpar a área, pois ele não queria água com sabão em frente à casa dele.

Diante da comoção provocada pela perda prematura do Tio Adriano, amigos e familiares destacaram sua índole e generosidade, reverberando a dor de uma perda inestimável. Em meio à perplexidade e consternação, vê-se uma comunidade abalada e receosa diante da violência sem sentido que assolou seu convívio.

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