O governo Lula (PT) implementou um decreto inédito publicado no Diário Oficial da União, no qual regulamenta o estágio probatório de servidores públicos federais. Essa medida, que estabelece critérios e procedimentos uniformes para todos os órgãos e entidades públicas, foi motivada pelo Concurso Público Nacional Unificado (CNU) em 2024, no qual mais de 6 mil novos servidores serão empossados nas próximas semanas.
Compreendendo o Estágio Probatório
- O estágio probatório corresponde ao processo que avalia se os servidores aprovados em concurso público possuem a capacitação necessária para suas funções efetivas.
- Através do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), o governo federal apresentou um decreto que define as diretrizes do estágio probatório para servidores públicos federais.
- Este regulamento busca padronizar os procedimentos de avaliação do estágio probatório, promover o feedback contínuo, aprimorar o acompanhamento das chefias, e a gestão baseada em resultados das entidades governamentais.
- Anteriormente, cada órgão ou entidade possuía suas próprias regras de avaliação, sendo a unificação desses procedimentos fundamental para garantir uma avaliação justa e segura para os servidores durante esse período crítico.
O estágio probatório para os novos servidores se inicia no momento da posse e tem duração de três anos. A avaliação inclui fatores como assiduidade, disciplina, iniciativa, produtividade e responsabilidade. Os órgãos do governo federal devem realizar três avaliações durante esse período, aos 12, 24 e 32 meses de exercício no cargo.
Além disso, a participação no Programa de Desenvolvimento Inicial (PDI) da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) se torna obrigatória e um critério para a aprovação no estágio probatório, oferecendo cursos de capacitação essenciais para os servidores.
“Essa etapa não apenas avalia o desempenho individual, mas também é uma oportunidade para os servidores se adaptarem ao ambiente institucional e melhorarem suas habilidades, assegurando a prestação de serviços eficientes e fortalecendo a administração pública em benefício da sociedade”, afirmou José Celso, secretário de Gestão de Pessoas do MGI.
Os órgãos e entidades terão um prazo de 60 dias para adequar suas normas às novas diretrizes estabelecidas.
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