A Boeing planeja demissões em seu ambicioso programa de lançamento de foguetes. A fabricante norte-americana de aviões e produtos aeroespaciais anunciou que cerca de 400 cortes de funcionários estão previstos no Sistema de Lançamento Espacial. Isso ocorre em meio a revisões no programa Artemis, da Nasa, e devido a novas estimativas de custos. O intuito principal do programa é levar astronautas de volta à Lua, mas enfrenta desafios de atrasos e custos elevados.
No final de janeiro, a Boeing divulgou um prejuízo significativo de US$ 3,86 bilhões no quarto trimestre de 2024. Esse resultado negativo foi impulsionado por uma queda de mais de 16 vezes em comparação ao mesmo período de 2023. As receitas da empresa também diminuíram consideravelmente, chegando a US$ 15,2 bilhões. No acumulado de 2024, a Boeing registrou um prejuízo de US$ 11,8 bilhões, fruto de desafios como a greve de trabalhadores e despesas adicionais em programas de defesa.
A Boeing está empenhada em minimizar as demissões por meio da realocação dos funcionários em outras áreas da empresa. A situação reflete os desafios enfrentados por uma das gigantes da indústria aeroespacial e destaca a complexidade e as dificuldades enfrentadas no setor de tecnologia espacial.
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