O caso envolvendo o personal trainer André Reis Villela, acusado de matar a médica Sabrina Nominato Fernandes por asfixia, avança na Justiça. A primeira audiência de instrução está agendada para a próxima quarta-feira, 12 de fevereiro, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
Em julho de 2024, o TJDFT recebeu a denúncia do Ministério Público do DF (MPDFT) contra André Reis, aceitando a acusação pela morte de Sabrina, ocorrida em outubro de 2020. André enfrenta o processo penal e poderá ser julgado por feminicídio.
O MPDFT denunciou André por homicídio quadruplamente qualificado, alegando que ele teria motivos torpes, adotado meios cruéis (asfixia), dificultado a defesa da vítima e cometido feminicídio, buscando receber o seguro de vida da médica.
A investigação aponta que Sabrina foi sufocada na casa do casal, no Lago Sul, enquanto dormia após ingerir bebida alcoólica e remédios. André teria acionado o Samu ao retornar para casa e alegou tê-la encontrado sem vida. Um laudo pericial decisivo revelou que a asfixia ocorreu quando o acusado ainda estava presente.
Antes de sua morte, Sabrina havia assinado um contrato de seguro de vida no valor de R$ 500 mil, no qual André era o único beneficiário. O relacionamento dos dois, que durou seis anos, foi marcado por episódios de violência física e psicológica cometidos pelo réu.
Esse desfecho trágico e crucial, que expõe a realidade de muitas mulheres vitimadas pela violência, sinaliza a relevância de se combater o feminicídio e a impunidade, reforçando a importância da busca por justiça e dignidade para as vítimas.
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