MPT defende condenação de Claudia Leitte em processo movido por ex-backing vocal; defesa pede segredo de Justiça

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) reforçou a necessidade de condenação da cantora Claudia Leitte em um processo movido por Danilo Souza, ex-backing vocal da artista, que foi dispensado durante a pandemia da Covid-19.

O caso, que veio à tona nas redes sociais em janeiro, envolve uma ação judicial contra Claudia Leitte, a mãe dela, Ilna Cristina, o marido Márcio Pedreira, e outras quatro empresas.

No parecer emitido pela procuradora regional do Trabalho Carla Geovanna Cunha Rossi Mota, foram apontadas falhas significativas por parte das empresas da cantora na fiscalização e garantia do cumprimento das normas de prevenção ao coronavírus. A decisão, datada de 12 de dezembro de 2024, foi divulgada em fevereiro deste ano.

O Bahia Notícias teve acesso ao processo iniciado em 2023, no qual Danilo solicitava uma indenização de R$ 229 mil por danos morais, multas, décimo terceiro, adicionais, férias, pagamento de FGTS e demais direitos.

Danilo, que trabalhou com Claudia Leitte de 2018 a 2022, alegou no processo que não teve sua carteira assinada durante o período em que esteve envolvido com a cantora.

Iniciando com um salário de R$ 700 e finalizando em 2022 com R$ 1400, Danilo afirmou fazer entre 5 a 8 apresentações mensais. Porém, com a pandemia, sua agenda reduziu drasticamente, participando apenas de três transmissões ao vivo, pelas quais recebeu R$ 1 mil em duas ocasiões.

O ex-backing vocal declarou ter sido desligado pela cantora durante seu afastamento devido à Covid-19, contraída durante uma viagem da equipe para um show no Rio Grande do Norte.

No início deste ano, a defesa de Claudia Leitte solicitou que o processo fosse mantido em segredo de justiça.

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