Brasil avalia resposta aos EUA após taxação de 25% sobre aço e alumínio

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Após a imposição de tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio pelos Estados Unidos, o Brasil está considerando estratégias de resposta. O presidente Donald Trump recentemente assinou um decreto aplicando sobretaxas que impactam diretamente o Brasil, principal fornecedor de aço para os EUA, totalizando exportações anuais de cerca de US$ 6,3 bilhões, comparado a US$ 1 bilhão da China, a segunda maior compradora.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro da Indústria e Comércio, salientou que medidas similares já foram adotadas pelos EUA contra o Brasil no passado, sendo o estabelecimento de um sistema de cotas uma forma de mitigar os impactos. Destacando a importância da parceria bilateral, Alckmin enfatizou a expectativa em torno da possível reintrodução das cotas para minimizar os efeitos das novas tarifas.

Na semana anterior, o presidente Lula insinuou a possibilidade de adotar o princípio da “reciprocidade”, taxando produtos americanos caso as exportações brasileiras sejam tarifadas. Por sua vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou uma postura cautelosa, aguardando decisões oficiais antes de se pronunciar. Haddad negou planos de taxar empresas de tecnologia dos EUA e enfatizou que o presidente Lula ainda precisa ser consultado para prosseguir.

Por fim, é crucial para o Brasil avaliar estrategicamente as possíveis respostas diante das tarifas dos EUA, mantendo o diálogo e buscando soluções equilibradas e benéficas para ambas as nações.

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