Em São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde confirmou a primeira morte por dengue em 2025, vitimando uma menina de 11 anos na região de Ermelino Matarazzo. A fatalidade ocorreu no final de janeiro e está sob investigação do Instituto Adolfo Lutz. Os casos de óbitos pela doença no estado já somam 56 neste ano, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde.
O número de mortes por dengue caiu significativamente em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 121 mortes. Em 2024, o estado contabilizou 2.185 óbitos decorrentes da doença. A primeira morte de 2025 em São Paulo ocorreu em Birigui, no Departamento Regional de Saúde de Sorocaba, em 16 de janeiro.
Os casos fatais estão distribuídos em 36 Departamentos Regionais de Saúde, refletindo a gravidade da disseminação da dengue. São José do Rio Preto é a região com o maior número de mortes, seguido por Jaboticabal, Amparo, Tanabi, entre outros municípios afetados.
O estado já contabiliza 79,5 mil casos confirmados da doença em 2025, com mais de 150 mil casos prováveis. A dengue, uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma preocupação de saúde pública no Brasil. A febre aguda, sistêmica e debilitante pode evoluir para formas graves, exigindo atenção especial.
Em decorrência da gravidade da situação, a vacina contra a dengue foi incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2023, tornando o Brasil pioneiro mundial nesse aspecto. É fundamental buscar assistência médica diante de sintomas como febre súbita e dores musculares, de cabeça ou articulares, para evitar complicações.
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