Foragido por matar delator do PCC pode estar escondido em reduto do CV

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Emílio Carlos Gongorra Castilha, conhecido como João Cigarreiro, é apontado como o mandante do assassinato do empresário Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Informações da Polícia Civil paulista indicam que o criminoso pode estar escondido em um dos territórios do Comando Vermelho, na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.

O empresário Vinicius Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no ano passado, enquanto colaborava com investigações sobre o PCC. Nesta quinta-feira (13/1), a polícia deflagrou uma operação para prender Castilha.

Perfil do suspeito

  • Cigarreiro é descrito como um dos principais traficantes ligados ao PCC em São Paulo, com conexões com facções rivais no Rio de Janeiro, como o Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro.
  • Segundo autoridades, ele estaria enfrentando um câncer e passando por tratamento de quimioterapia.
  • O suspeito estaria vinculado a Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e à empresa de ônibus UpBus, usada para lavagem de dinheiro.
  • Gritzbach, considerado pelo PCC como o mandante do assassinato de Cara Preta, desviou dinheiro do grupo e foi cobrado pelo mesmo.
  • Após o homicídio, foi sequestrado e levado a um centro de treinamento de futebol pertencente a Danilo Lima de Oliveira, conhecido como Tripa, agente ligado à facção.

Até o momento, Emílio Carlos Gongorra Castilha não foi localizado. A ação da polícia incluiu mandados de prisão e busca, mobilizando 116 policiais. As investigações apontam colaboração entre Castilha, o PCC e o Comando Vermelho, que controla áreas como os complexos da Penha e Alemão no Rio de Janeiro.

Vinicius Gritzbach era investigado por participação em esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC. Em sua delação ao Ministério Público, revelou nomes de membros da facção e denunciou agentes de segurança suspeitos de corrupção. A força-tarefa responsável pelo caso já prendeu 26 indivíduos, incluindo 22 policiais, sendo três deles ligados diretamente à execução do empresário.

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