Influenciador digital é preso em SP acusado de comandar organização criminosa e ter “íntima ligação com o PCC”

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A Polícia Civil efetuou a prisão na manhã desta quinta-feira (13) de Filippe Ribeiro, empresário e influenciador digital de 29 anos, em uma mansão em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. Ele é apontado como líder de um grupo criminoso envolvido em esquemas fraudulentos na venda de carros de luxo, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A ação, liderada pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Carapicuíba, também envolve a execução de 39 mandados de busca e apreensão em várias cidades, como Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Cajamar, Monte Mor e Rio Claro. Além disso, outras 11 pessoas estão sendo alvo de mandados de prisão temporária emitidos durante a mesma operação.

De acordo com o delegado Estevão Castro, há indícios de que Filippe Ribeiro mantinha uma “forte relação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) no tráfico de entorpecentes”. O influenciador já havia sido detido anteriormente, em setembro de 2024.

PERFIL

Nas redes sociais, Filippe Ribeiro se apresenta como um empreendedor de sucesso, contando com quase 50 mil seguidores. Em suas postagens, exibe carros de luxo, pratica tiro esportivo e compartilha sua suposta trajetória de superação de dívidas para alcançar sua prosperidade financeira. Além disso, é autor de um livro sobre o assunto.

No entanto, as investigações revelam que ele aplicava golpes em indivíduos com parcelas em atraso.

“Ele adquire veículos de pessoas endividadas, prometendo quitar o débito. Como resultado, paga um valor muito abaixo do devido. Em seguida, revende o carro a terceiros pelo valor de mercado, alegando quitação do financiamento e transferência da documentação, embolsando o dinheiro e deixando de pagar a dívida”, explicou o delegado Estevão Castro.

O policial também indicou que Ribeiro é suspeito de alugar carros em diferentes estados por meio de intermediários. Os automóveis seriam trazidos para São Paulo, clonados com placas de outros veículos e comercializados. “Ele fazia com que a locadora passasse a vida em busca do carro”, acrescentou Castro.

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