O conselho de administração da OpenAI rejeitou por unanimidade a mais recente tentativa de aquisição feita por Elon Musk, afirmando de forma categórica: “A OpenAI não está à venda e o conselho rejeitou por unanimidade a última tentativa do senhor Musk de perturbar a concorrência”, declarou Bret Taylor, presidente do conselho de administração.
A postura firme do conselho, divulgada na rede social X, propriedade de Elon Musk, reforça a declaração do CEO da OpenAI, Sam Altman, que na semana anterior afirmou de forma contundente que a empresa “não estava à venda”.
Elon Musk havia ameaçado cancelar sua proposta de aquisição da OpenAI caso a diretoria se opusesse à sua intenção de converter a empresa em uma entidade com fins lucrativos, segundo sua equipe legal.
Em um comunicado judicial apresentado na Califórnia, os advogados do bilionário afirmaram: “Se o Conselho de Administração da OpenAI estiver comprometido em preservar a missão filantrópica da organização, Musk retirará sua oferta sem hesitação”.
Foi revelado que Elon Musk, juntamente com um grupo de investidores, havia apresentado a oferta de aquisição à OpenAI, à qual o CEO Sam Altman respondeu de forma direta com um simples “Não, obrigado”.
“Chegou o momento da OpenAI retornar às suas origens como uma entidade de código aberto, focada em segurança”, declarou Musk em um comunicado divulgado por seu advogado durante a oferta.
Segundo o Wall Street Journal, a oferta não solicitada de Musk complicou os planos futuros de Altman para a OpenAI, os quais incluíam a transformação da empresa em uma entidade com fins lucrativos, bem como um investimento de até 500 bilhões de dólares em infraestrutura de inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos por meio de uma parceria entre a Oracle, a SoftBank e a OpenAI, denominada Stargate.
No processo legal movido na Califórnia, Musk acusou a OpenAI de manter sua tecnologia sob sigilo, garantindo que o domínio da IA permaneça “nas mãos da Microsoft”.
A Microsoft utiliza a tecnologia da OpenAI para impulsionar sua própria inteligência artificial e, em 2023, a gigante da tecnologia investiu mais de 13 bilhões de dólares em troca de uma participação de 49% nos lucros da divisão lucrativa da OpenAI.
Musk foi um dos fundadores da OpenAI em 2015, mas se desligou da empresa em 2018. Desde então, especialmente após o lançamento do ChatGPT, ele tem expressado repetidamente preocupações sobre as direções perigosas que a inteligência artificial pode tomar para o futuro da humanidade.
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