O vereador Carlos Bolsonaro (PL), do Rio de Janeiro, teve seu nome envolvido na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que o apontou como um dos líderes do chamado “gabinete do ódio”. Em resposta, Carlos Bolsonaro negou veementemente as acusações, classificando as alegações do militar como falsas e sem embasamento. Em suas declarações, enfatizou que Cid não era uma vítima inocente pressionada a delatar.
Em tom de deboche, o filho do ex-presidente também ironizou o delator, mencionando de forma irônica sua formação militar em “bolinhas de gude e peteca”. Além disso, em suas postagens, fez menção ao ex-assessor Filipe Martins, que foi preso em 8 de fevereiro de 2024 por tentativa de golpe de estado.
Carlos Bolsonaro ressaltou que considera Filipe Martins como um exemplo genuíno de perseguição política, ao contrário daqueles que, segundo ele, conspiraram contra o povo brasileiro, manipulando inocentes e incitando ações extremas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tornou pública, nesta quarta-feira (19), a delação de Mauro Cid. No depoimento, o tenente-coronel expôs detalhes sobre o funcionamento do “gabinete do ódio”, responsável por disseminar fake news e difamar opositores políticos e autoridades.
Segundo relatos, Mauro Cid afirmou que Carlos Bolsonaro era quem ditava as orientações para as publicações, tanto no Facebook do ex-presidente como em outras redes, como Instagram e Twitter. O depoimento destaca a rotina em que o ex-presidente desejava postar conteúdo diariamente pela manhã, cabendo a Carlos a republicação em outras plataformas.
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