A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima e seus dois filhos se tornaram réus em uma ação penal após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) receber a denúncia do Ministério Público Federal. Eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro no contexto da chamada ‘Operação Faroeste’, que investiga um esquema de venda de decisões judiciais em disputas de terras na região oeste da Bahia.
Além da desembargadora e seus filhos, um advogado colaborador das investigações também foi alvo da denúncia, porém sua parte não foi aceita devido à falta de descrição adequada das condutas.
Os advogados da família da desembargadora contestam as acusações, alegando que não há provas contundentes para sustentar os crimes citados na denúncia, baseada apenas no testemunho do colaborador. Enquanto isso, o relator do caso, ministro Og Fernandes, ressalta a importância de um lastro probatório mínimo para o prosseguimento da ação penal.
Além das acusações de crimes, a desembargadora é mencionada por supostamente tentar obstruir as investigações da Operação Faroeste, chegando ao ponto de intimidar seus próprios servidores e destruir potenciais evidências incriminatórias, conforme apontou o MPF em seu relatório.
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