Recentemente, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez revelações chocantes em seu depoimento de delação premiada. Ele afirmou que o ministro Alexandre de Moraes foi alvo de monitoramento por um juiz que atuava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, período em que Moraes presidia a Justiça Eleitoral.
Em um dos vídeos da delação, cujo sigilo foi levantado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), surgiu a confirmação dessas alegações. No início do depoimento, Mauro Cid, questionado por Moraes, relatou ter seguido ordens de Bolsonaro e coordenado a obtenção de informações sobre Alexandre de Moraes.
O momento culminante veio quando Moraes, após a confirmação, revelou a identidade do juiz envolvido. O nome ainda não foi divulgado, mas a gravidade da situação é evidente.
Além disso, a retirada do sigilo dos depoimentos escritos revelou que o monitoramento de Moraes estava associado a um planejamento mais sinistro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou que Bolsonaro estava ciente e aprovou ações com o intuito de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Alexandre de Moraes.
Paulo Gonet, procurador-geral da República, revelou detalhes sobre o plano denominado “Punhal Verde Amarelo”, indicando que o ex-presidente estava a par da trama macabra.
Esses desdobramentos impõem um novo capítulo de complexidade ao cenário político nacional, revelando tramas obscuras que desafiam a ordem democrática e a segurança institucional.
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