Após a revelação de que o corpo atribuído ao refém Shiri Bibas pelo Hamas não corresponde a nenhum dos sequestrados, o grupo terrorista anuncia uma investigação para esclarecer a possibilidade de equívoco nos restos humanos devido a ataques aéreos. Enquanto o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, adverte o Hamas sobre as graves consequências decorrentes da “violenta violação” do cessar-fogo.
O Hamas informa que seis reféns serão libertados no próximo sábado, incluindo nomes como Eliya Cohen, Omer Shem Tov, Tal Shoham, Omer Wenkert, Hisham al-Sayed e Avera Mengisto.
A família Bibas, capturada em 7 de outubro de 2023, se tornou símbolo da brutalidade dos ataques do Hamas. As crianças Kfir e Ariel, igualmente sequestradas, não estavam abrangidas por acordos anteriores. O Hamas alegou, sem provas, que elas teriam sido vítimas de um ataque aéreo israelense.
As Forças Armadas de Israel consideram a situação uma grave violação do cessar-fogo e exigem a devolução do corpo de Shiri Bibas. A Cruz Vermelha, responsável pelos caixões em Gaza, não participa da identificação dos corpos e demonstra preocupação com os métodos das operações de resgate de reféns, enfatizando a necessidade de que tais processos ocorram com dignidade e respeito à privacidade.
Netanyahu se compromete a trazer Shiri Bibas para casa, juntamente com todos os demais reféns, vivos ou mortos, e assegurar que o Hamas pague o preço pela desonesta e perversa quebra de acordo. O primeiro-ministro acusa o Hamas de agir de modo “inconcebivelmente cínico” ao substituir o corpo de outra mulher pelo da israelense.
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