O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o governo brasileiro irá lançar uma Medida Provisória (MP) que destina R$ 4 bilhões em crédito extraordinário para o Plano Safra deste ano. Essa medida surge em resposta à suspensão de linhas de crédito do programa, uma ação tomada pelo Tesouro Nacional em decorrência do atraso na aprovação do Orçamento de 2025. Esta interrupção do financiamento subsidiado pode trazer sérias consequências para o setor agrícola, dificultando o acesso ao crédito para os produtores rurais e aumentando os custos operacionais.
Organizações como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) manifestaram descontentamento com a decisão do governo e com o planejamento fiscal, ressaltando que os agricultores não devem arcar com as consequências de atrasos orçamentários. Além disso, houve críticas ao Ministério da Fazenda por uma falha na comunicação relacionada à suspensão das novas contratações de financiamentos. A informação sobre a interrupção foi divulgada apenas após a decisão, causando confusão e insatisfação entre os envolvidos no setor agrícola.
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