Moraes determina suspensão do Rumble no Brasil em meio a conflitos com a plataforma
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, emitiu uma decisão nesta sexta-feira (21) para suspender a plataforma de vídeos Rumble em todo o Brasil. Essa medida permanecerá em vigor até que todas as ordens judiciais, incluindo o pagamento de multas, sejam efetivamente cumpridas. Além disso, Moraes exigiu a nomeação de um representante legal no Brasil para o Rumble, conhecido por sua popularidade entre influenciadores de direita.
A ação do ministro surgiu devido aos constantes descumprimentos de ordens judiciais, bem como à resistência da plataforma em se submeter à legislação brasileira. Essa atitude desrespeitosa levou Moraes a caracterizar a postura do Rumble como uma tentativa de criar um ambiente de impunidade nas redes sociais do país.
O CEO da empresa, Chris Pavlovski, manifestou publicamente sua opinião sobre a medida, chamando-a de “ordem ilegal e sigilosa”. Em resposta, afirmou que não reconhece a autoridade de Moraes nos Estados Unidos e prometeu enfrentá-lo nos tribunais. A empresa, em conjunto com a mídia de Donald Trump, entrou com uma ação contra Moraes em um tribunal federal americano, argumentando que as ordens do ministro violam a soberania dos EUA e suas leis.
Na contramão das determinações de Moraes, Pavlovski anunciou o retorno do Rumble ao Brasil no início de fevereiro. Tal movimento ocorreu logo após Moraes reverter a suspensão das contas do influenciador Monark nas redes sociais, incluindo o Rumble. A empresa de mídia de Trump alega que qualquer tentativa de restringir as operações do Rumble também afetaria negativamente a Trump Media and Technology Group Corp.
Essas questões legais e políticas em torno do Rumble indicam possíveis desdobramentos significativos, especialmente com a criação de um canal oficial do governo dos EUA na plataforma. Este cenário sugere que o confronto entre Moraes e o Rumble terá impactos relevantes e duradouros.
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