Uma empresa revendedora de antenas da Starlink, projeto de Elon Musk, assinou contratos milionários com os governos do Pará e do Amazonas para fornecer internet via satélite a escolas na Amazônia. Os contratos somam R$ 561 milhões e foram firmados em 2024, mesmo com a Telebras, estatal federal, já oferecendo serviço de internet via satélite em regiões remotas do Brasil.
A intenção por trás da escolha pela internet da Starlink é ampliar a educação online em áreas isoladas, reduzindo a necessidade de professores fisicamente presentes. O contrato com o governo do Pará inclui a locação de 1.650 kits para escolas do interior do estado, enquanto o acordo com o Amazonas prevê o fornecimento de 1.100 kits para acesso à banda larga via satélite.
Apesar da capacidade da Telebras de atender escolas em regiões remotas, a escolha pela Starlink se deve à velocidade superior de conexão oferecida, 200 mbps em comparação aos 10 mbps da estatal. Os contratos refletem a busca por uma melhor qualidade de internet nas escolas, impulsionando a disponibilidade de aulas online em comunidades afastadas.
As gestões locais optaram por investir na Starlink para melhorar o acesso à internet em regiões remotas na Amazônia, visando aumentar as oportunidades de educação online em aldeias e comunidades. Essa medida vem em resposta à redução das aulas presenciais, que levou indígenas a ocuparem a Secretaria de Educação do Pará em protesto, resultando na revogação da ampliação das aulas virtuais.
Os contratos firmados pela Via Direta, revendedora da Starlink, refletem uma tendência de maior investimento em tecnologia para aprimorar o ensino e garantir melhor acesso à internet em áreas remotas da Amazônia. A busca por soluções eficientes de conectividade revela a importância da educação online como ferramenta para promover inclusão e desenvolvimento nas regiões mais afastadas do país.
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