Bolsonaro faz associação polêmica em entrevista ao chamar turma do STF de ‘câmara de gás’. Denunciado ao Supremo Tribunal Federal por suposta liderança em tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro expressou preocupação com sua condenação devido às circunstâncias atuais, destacando que a Primeira Turma, responsável por seu caso, é conhecida por esse apelido.
Na entrevista, Bolsonaro mencionou que, se condenado por todos os crimes atribuídos a ele, poderia enfrentar uma sentença acumulada de mais de 40 anos, prevendo um desfecho trágico: “Morrer na prisão. Eu não vou viver mais [do que isso],” afirmou. O ex-presidente ressaltou ainda a importância desse cenário para alguns setores, indicando que sua prisão ou morte acarretariam grande comoção nacional.
Em relação às acusações sobre a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro se defendeu das acusações e minimizou sua participação nos eventos de 8 de janeiro, justificando que seu ex-ajudante Mauro Cid teria sido submetido a pressões psicológicas durante interrogatórios por Moraes. Em meio às alegações de irregularidades no processo, Bolsonaro destacou que eventuais declarações de Cid teriam sido influenciadas por coerções e ameaças.
Embora áudios tenham sido expostos de envolvidos na trama, Bolsonaro questionou se havia registros com sua participação direta e reiterou que o debate sobre um possível estado de sítio não havia avançado para etapas posteriores, como convocação de conselhos. Bolsonaro enfrenta acusações graves, como tentativa de golpe, dano ao Estado democrático de direito, entre outras. As penas acumuladas podem ultrapassar 43 anos, somando-se às consequências eleitorais decorrentes.
O desdobramento desses eventos revela um cenário delicado e polarizado, revelando as profundas divergências políticas e jurídicas no país, enquanto a sociedade observa atentamente os desdobramentos de um dos casos mais emblemáticos da história recente do Brasil.
Comentários Facebook