Desemprego cresce no Brasil e atinge 6,5%, apresentando a menor taxa para o trimestre encerrado em janeiro desde 2012. Houve um aumento de 0,3 ponto percentual em relação aos 6,2% registrados nos três meses até outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontando 7,2 milhões de desempregados no país.
Itaci Batista/Estadão Conteúdo

Expectativas do mercado financeiro indicavam uma taxa de 6,6%.
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, representando um acréscimo de 0,3 ponto percentual em relação aos 6,2% registrados nos três meses até outubro. Apesar desse crescimento, é a menor taxa para o período que termina em janeiro desde 2012. As expectativas do mercado financeiro apontavam para 6,6%.
No mesmo período, o número de desempregados foi de 7,2 milhões, refletindo um aumento de 5,3% em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 13,1%. Já a população ocupada totalizou 103 milhões, com uma leve redução de 0,6% em relação ao trimestre anterior, mas um crescimento de 2,4% em um ano.
O cenário de redução do desemprego nos últimos anos é atribuído ao desempenho positivo da economia e a várias medidas de estímulo adotadas pelo governo. Mesmo com sinais de recuperação na taxa de participação na força de trabalho, ela ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia, devido ao envelhecimento da população e à decisão de muitos jovens em se dedicarem aos estudos em vez de ingressarem no mercado de trabalho.
Para 2025, os economistas preveem uma desaceleração na atividade econômica, sem previsão de aumento significativo na taxa de desemprego. As expectativas são cautelosas, sugerindo que, apesar dos desafios, a situação do emprego possa permanecer estável.
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