O fim da diplomacia estadunidense parece ter sido selado quando o presidente e o vice-presidente dos Estados Unidos ordenaram que o presidente da Ucrânia abandonasse a Casa Branca, após um confronto direto transmitido pela mídia internacional entre Trump, Vance e o líder ucraniano. Enquanto alguns defensores da paz insistem que o presidente ucraniano deveria ter se esquivado e seguido o exemplo de líderes europeus anteriores, como o primeiro-ministro britânico e o presidente francês, ao optarem por um relacionamento subserviente com o novo presidente americano, a realidade é que a Ucrânia recusou-se a assinar um acordo considerado prejudicial para seus interesses.
A proposta de acordo entre Zelensky e Trump envolvia a exploração conjunta de recursos energéticos e minerais críticos da Ucrânia pelos Estados Unidos, juntamente com um cessar-fogo com a Rússia, sem garantias efetivas de segurança contra futuras invasões russas. Este cenário evidencia uma nova ordem internacional onde a soberania estatal pode ser violada, delineando o reconhecimento tácito da ocupação russa de parte do território ucraniano.
Por fim, a necessidade de estabilidade internacional não deve conduzir a acordos de paz a qualquer preço. Concessões excessivas às potências revisionistas representam um risco para a segurança global, reascendendo conflitos que só ampliam o ciclo de guerras iniciado há anos.
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