O delegado responsável pela investigação do Caso Vitória afirmou que a crueldade com a qual a jovem foi morta sugere uma possível ligação com o modus operandi de facções criminosas, como o PCC. O corpo da adolescente de 17 anos foi encontrado decapitado e com sinais de tortura em uma área de mata em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo.
A polícia investiga a abordagem de dois homens a Vitória em um veículo momentos antes dela desaparecer. O delegado destacou que esses homens entraram em uma favela onde um membro do PCC foi preso, o que levanta suspeitas de possível ligação. Além disso, depoimentos estão sendo colhidos e diligências estão em andamento para capturar o ex-namorado da vítima, que teve a prisão temporária decretada e está foragido.
Aldo Galiano Junior explicou que as evidências apontam para motivação por vingança, e que o crime provavelmente não ocorreu no local onde o corpo foi encontrado, mas sim em outro lugar. O corpo de Vitória estava em avançado estado de decomposição, o que dificulta as investigações em curso.
Vitória desapareceu após relatar a uma amiga sobre a abordagem de homens suspeitos em um ponto de ônibus. Ela foi vista pela última vez entrando em um transporte público. Mais tarde, enviou mensagens preocupantes sobre a presença dos suspeitos no mesmo ônibus. Posteriormente, desceu do transporte e seguiu em direção a sua casa, em uma área rural, onde seus rastros se perderam.
A brutalidade do crime e os detalhes arrepiantes levam a investigação a buscar conexões mais profundas que possam levar à elucidação desse brutal assassinato. A sociedade clama por justiça e por respostas que possam trazer um mínimo de conforto diante de uma tragédia tão impactante.
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