A comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou uma vistoria no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) devido a rachaduras encontradas na estrutura do Centro Obstétrico, que foi interditado pela Defesa Civil. Além das falhas estruturais, a vistoria identificou um déficit significativo de médicos e técnicos de enfermagem na unidade.
Segundo o relatório da inspeção, o Hmib enfrenta uma carência de 38 neonatologistas, 300 técnicos de enfermagem e necessita urgentemente de enfermeiros, neurologistas e cardiopediatras. A falta de profissionais compromete a capacidade do hospital em oferecer atendimento adequado a gestantes e bebês em tratamento semi-intensivo e intensivo, impactando a qualidade dos serviços em toda a rede de saúde.
A comissão ressaltou a urgência de ações por parte da administração pública para reparar a infraestrutura do Hmib, reforçar contratações na área da saúde, gerir de forma mais eficiente os recursos humanos e materiais, bem como descentralizar e expandir a capacidade da rede neonatal, entre outras medidas necessárias.
Plano de contingência:
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) desenvolveu um plano de contingência para o Hmib, que prevê a abertura de um edital para contratação temporária de 50 médicos neonatologistas. O plano inclui o remanejamento de pacientes e terá duração inicial de 30 dias, podendo ser prorrogado conforme a necessidade enquanto perdurar o bloqueio no Centro Obstétrico.
Portanto, é fundamental que sejam tomadas medidas urgentes para sanar as deficiências identificadas e garantir a adequada prestação de serviços no Hospital Materno Infantil de Brasília.
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