No Dia da Mulher, dados revelam que 7 em cada 10 mulheres abriram mão da saúde física ou de hobbies em favor do trabalho.
Segundo uma pesquisa realizada pela Todas Group e pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, se as empresas pudessem implementar uma única mudança no Dia Internacional das Mulheres, 20% das brasileiras optariam por programas de aceleração de carreira, enquanto 18% escolheriam a flexibilização da jornada de trabalho. A pesquisa consultou 1.203 mulheres que trabalham em grandes empresas e multinacionais.
A cofundadora da Todas Group, Dhafyni Mendes, ressalta a importância de os homens participarem ativamente nas discussões sobre apoio à liderança feminina, a fim de gerar resultados significativos e crescimento conjunto. Ela destaca ainda que a liderança feminina contribui positivamente para a lucratividade, inovação e bem-estar nas organizações, sendo um tema estratégico que não deve ser exclusivo das mulheres dentro das empresas.
Ambiente de trabalho, maternidade e obstáculos
A pesquisa revelou que o assédio moral ou sexual e um ambiente laboral desagradável são os principais motivos que levam mulheres a deixarem uma empresa, citados por 47% e 39% das participantes, respectivamente. O equilíbrio entre vida profissional e pessoal foi apontado como prioridade por 46% das entrevistadas, seguido de saúde mental e bem-estar (40%), estabilidade financeira e segurança no trabalho (39%).
Para as mães, os desafios são ainda maiores, incluindo a carga mental excessiva (50%) e a pressão para demonstrarem a mesma dedicação que colegas sem filhos (26%) como os principais obstáculos no ambiente corporativo.
O estudo também indicou que 8 em cada 10 mulheres enfrentam barreiras para progredir na carreira, com 83% apontando dificuldades nesse sentido. Para CEO’s, presidentes, vice-presidentes e sócias, o índice de enfrentamento de muitas dificuldades chega a 48%.
Fonte: Brasil 61
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