A Conmebol aplicou uma multa de US$ 50 mil (R$ 288 mil na cotação atual) ao Cerro Porteño e vetou a presença da torcida do clube paraguaio nos estádios da Copa Libertadores Sub-20 devido a um incidente de racismo contra o atacante Luighi, do Palmeiras. O caso foi denunciado pelo clube paulista após a partida da última quinta-feira, no estádio Gunther Vogel, em Assunção, na qual o ‘Verdão’ venceu por 3 a 0.
Durante o jogo, torcedores do Cerro Porteño protagonizaram atos de racismo, com gestos ofensivos e insultos raciais direcionados a vários jogadores brasileiros, chamando-os de “macacos”. A reação emocional do atacante Luighi, que chorou durante uma entrevista pós-jogo, gerou ampla indignação e repúdio aos atos de racismo, incluindo posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A Comissão Disciplinar da Conmebol estabeleceu um prazo de 30 dias para o pagamento da multa e determinou que o Cerro Porteño realize uma campanha de conscientização contra o racismo em suas redes sociais, envolvendo todos os jogadores da equipe Sub-20 que disputam a Libertadores. Além disso, os próximos jogos do time paraguaio acontecerão sem presença de público, com acesso restrito apenas aos membros das delegações, jogadores, comissão técnica, equipe médica, dirigentes e diretores.
Jorge Daniel Achucarro, treinador do Cerro Porteño, foi suspenso por dois jogos e alertado de que, em caso de reincidência em infrações disciplinares esportivas, seria excluído da Libertadores Sub-20.
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