O Irã nega categoricamente qualquer envolvimento nos atos de violência na Síria que resultaram em centenas de mortes. O Ministério das Relações Exteriores do Irã rejeitou veementemente as acusações de que estariam por trás dos eventos, afirmando que “nada justifica” a violência contra as minorias no país.
O porta-voz da diplomacia iraniana destacou que a acusação é considerada “ridícula” e enganosa, enfatizando que apontar o dedo para o Irã e seus aliados como responsáveis pelos ataques é equivocado. Ele ressaltou a importância de preservar a paz e condenou os ataques contra as comunidades alauítas, cristãs, drusas e outras minorias, que têm gerado consternação tanto regionalmente quanto internacionalmente.
O Irã mantém laços históricos com a Síria, país multiétnico e multirreligioso, que foi governado por décadas pela família al-Assad. Após a deposição de Bashar al-Assad, uma coalizão liderada pelo grupo islamista radical sunita Hayat Tahrir al-Sham (HTS) assumiu o controle, desencadeando uma onda de violência no país.
Os confrontos se intensificaram após um ataque contra as forças de segurança próximas a Latakia, cidade de significância para a minoria alauíta, originária da mesma linhagem islâmica xiita que a família Assad. As autoridades sírias mobilizaram reforços para conter os combates e restaurar a estabilidade no país.
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