Mãe de criança morta fala em “paz” após suspensão de voos da Voepass

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Após a suspensão das operações da Voepass, a mãe da pequena Liz, vítima do trágico acidente, enfatiza o desejo por paz. Sete meses se passaram desde a queda em Vinhedo, e a jornalista Adriana Ibba, mãe da menina de 3 anos e 9 meses, expressa sua angústia e alívio diante da decisão da Anac. A suspensão das atividades da companhia aérea foi motivada pela incapacidade de corrigir irregularidades que comprometiam a segurança dos voos.

Adriana, em meio a suas dores, vê a determinação do órgão regulador como um primeiro passo em direção à justiça e ao esclarecimento do que de fato ocorreu naquela trágica viagem. A mãe inconsolável busca respostas e clareza sobre os acontecimentos que culminaram na perda irreparável de sua filha.

A tristeza profunda e a indignação se misturam nas palavras de Adriana, que questiona a postura da Voepass diante da gravidade dos fatos, destacando o impacto devastador que a tragédia causou em tantas famílias. Para ela, a falta de transparência e diligência por parte da empresa é inaceitável e merece ser confrontada com veemência.

A jornalista relembra os momentos dolorosos em São Paulo aguardando a liberação do corpo de Liz e a desolação de ouvir discursos pouco empáticos por parte dos representantes da companhia aérea. Enquanto ela segurava a boneca da filha, ouvia histórias que a afastavam ainda mais de qualquer consolo.

Sete meses se passaram desde a tragédia da Voepass, e os familiares das vítimas prestaram uma emocionante homenagem no Lago Municipal de Cascavel (PR). Em um gesto simbólico, balões brancos com sementes foram soltos no ar, recordando a inocência que se foi naquela fatídica viagem.

Nos olhos marejados de Adriana, brilham as lembranças de sua pequena Liz, amante de balões, e a emoção de ter proporcionado todos os caprichos à sua filha. Cada gesto, cada sorriso, cada cuidado tornaram-se preciosidades imensuráveis, celebradas em meio à imensidão da saudade.

“É um trauma muito grande: você leva pra viajar e, de repente, você não volta nem com o corpo. Você não pode escolher um último vestido”, lamentou.

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