No cenário do programa Minha Casa Minha Vida, os lançamentos subiram 25%, enquanto as vendas aumentaram 13% no último ano. Já nos empreendimentos de médio e alto padrão, os lançamentos cresceram 21%.
O mercado imobiliário brasileiro registrou um crescimento notável em 2024, revelando um aumento de 11,8% nas vendas de novos imóveis, atingindo o maior volume desde 2014, com mais de 186 mil unidades vendidas, estabelecendo um recorde histórico. Os lançamentos de imóveis residenciais alcançaram um crescimento expressivo de 21,9%, totalizando 150 mil unidades. No âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, os lançamentos subiram 25%, e as vendas aumentaram 13% no ano passado. Por sua vez, nos empreendimentos de médio e alto padrão, os lançamentos cresceram 21%, embora as vendas tenham registrado um incremento mais modesto de 1%.
O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, Luiz França, ressaltou a crescente dependência do mercado imobiliário em relação a investimentos estruturados, em detrimento da tradicional caderneta de poupança. Mudanças nos prazos de isenção de imposto de renda para R6 emitidas impactaram o custo do crédito imobiliário. A associação busca restabelecer o prazo de isenção para 90 dias junto ao governo, visando reduzir o custo de captação dos bancos e beneficiar os compradores que utilizam financiamento.
Outra questão levantada pela associação é o impacto do saque-aniversário no mercado imobiliário e no sonho da casa própria dos brasileiros. O modelo atual de consignado tem sido criticado, pois muitos brasileiros acabam sem recursos suficientes para a entrada de um imóvel. Luiz França sugere a substituição pelo consignado eSocial, que permitiria maior acesso ao crédito sem afetar os recursos do FGTS. Apesar do aumento da taxa de juros no Brasil, as previsões para 2025 são otimistas, mantendo a expectativa de manter o volume de lançamentos nos níveis de 2024.
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